terça-feira, 1 de julho de 2014 2o6373

Revista Especial de Aniversário aborda a citricultura 6og4e



Monte Azul Paulista completa no dia 29 de junho de 2.014 seus 118 anos de fundação. E nosso jornal A Comarca preparou um especial em formato de revista para marcar a data, como sempre procura fazer. Para este ano o tema escolhido foi a citricultura, com textos elaborados por nosso colaborador João Sane Malagutti.
Como surgiu a laranja? Como a laranja chegou ao Brasil? E a Monte Azul Paulista? Quais os principais acontecimentos em relação à citricultura em seu início no Brasil e, principalmente, em nossa região? Esses e outros assuntos são abordados na revista, num período que podemos considerar o início da mais importante época de nossa História, quando nossa economia começava a nadar em um mar de tranquilidade e progresso. O período abordado vai até fins da década de 1.970, pouco antes da laranja se tornar a maior fonte de lucros de nossa História.
Nossa Revista Especial de 118 anos pretende ser uma leitura histórica particular. Esperamos que nossos leitores a entendam como algo a acrescentar em termos sócio-culturais-educacionais, e não a vejam como simplesmente uma revista comercial, que vemos e depois simplesmente descartamos. Por isso a chamamos de Especial.
Para esse estudo ser concretizado e publicado contamos com a ajuda de nossos anunciantes colaboradores, aqueles que mais se destacam em Monte Azul Paulista e região. Agradecemos a todos eles e esperamos que todos os leitores tenham um imenso prazer com a leitura, e que possam acrescentar ensinamentos sobre nossa História, quem sabe até influenciando nosso futuro. 
Caso não concordem ou tenham outras opiniões sobre o conteúdo da revista, estamos à disposição para conversar, discutir e corrigir, caso necessário. 
Muito obrigado!
Editoria

segunda-feira, 26 de maio de 2014 3a3w3o

Monte Azul Paulista consegue convênio recorde de casas populares 151768


Monte Azul Paulista pode ter nos próximos anos seu maior conjunto habitacional jamais construído. A atual istração de Paulo David (PSDB) assinou com a Secretaria Estadual de Habitação um convênio para a construção de 278 moradias populares no valor de cerca de R$ 25 milhões de reais, recorde para o município. A se deu na quinta-feira, dia 22, em São Paulo, onde o governador Geraldo Alckmin, do mesmo partido do prefeito, anunciou inúmeros convênios (foto). Na área da habitação, o convênio de Monte Azul é o maior de todos. O município conseguiu ainda convênios na área educacional, com duas creches, na área da Saúde e outros, que totalizaram mais cerca de R$ 5 milhões. Todos os convênios estão desde já liberados e podem seguir o curso normal de execução, seguindo todos os critérios legais, tais como as licitações para escolher as empresas aptas às construções.
O governador assinou 2.169 convênios com 577 municípios e 278 instituições do Estado, totalizando R$ 606,3 milhões por meio de 15 secretarias de Estado.
Paulo David com os secretários Florentino Junior
e Panhoza Neto e convênios assinados.
Eleitoral ou não, esses convênios são bem-vindos, especialmente para as cidades pequenas. Esperamos que a execução seja rápida, trazendo esse grande benefício para a população monte-azulense. Caso concretizadas, as casas marcarão para sempre a História de Monte Azul, como o maior conjunto habitacional já construído no município. O prefeito Paulo David disse que outro objetivo a ser alcançado é o de que todas essas obras devem ter mão de obra do município para suas construções. Uma notícia importante, quando sabemos que o município vive uma crise sem precedentes. Vejam algumas fotos do evento.  

Palácio dos Bandeirantes, vista interna do local do evento.

Convênio das casas: maior da História de Monte Azul Paulista.


Prefeito Paulo David assinando convênios.

terça-feira, 13 de maio de 2014 2y18m

Reforma da fonte luminosa segue cronograma 1kh53

Em Monte Azul Paulista acompanhamos a finalização da reforma da fonte luminosa, que ficou abandonada por mais de 20 anos, e agora já funciona nos finais de semana, como teste, pois ainda há vários detalhes a serem completados, especialmente em sua iluminação e segurança. 
Consideramos o retorno do funcionamento da fonte uma esperança de que dias melhores virão. Monte Azul Paulista sempre foi conhecida como uma cidade bonita e bem cuidada, até o século ado, mas, com a crise que vivemos nesses últimos anos, além de desmandos e exageros, como a última reforma, efetuada nos anos 1990, da mesma praça Rio Branco, que ficou completamente descaracterizada da planta original, nossa auto estima piorou muito, refletindo nesse abandono em pleno centro da cidade. 
Nossa igreja matriz começou a mudar tudo, com a grande reforma que foi feita, e que ainda será complementada. A istração anterior, de Gilberto Arroyo, iniciou o processo da atual reforma da praça, comprando as luminárias, que foram instaladas pela istração atual de Paulo David. O atual prefeito tomou medidas drásticas em relação a árvores não nativas, que foram retiradas, algumas de grande porte, gerando protestos, mas garantindo que serão plantadas o dobro de árvores que existiam. David fez, em seguida, a reforma do banheiro público ali instalado, colocando rampa de o a deficientes físicos.
A próxima etapa é a reforma de seus jardins e suas calçadas em pedras portuguesas, que começaram esta semana. A atual istração pretende colocar um gradil em toda a praça, e até na fonte, para reduzir o o aos locais, mas mantendo sua beleza.
Enquanto isso, podemos sentar na praça para curtir nossa fonte que, esperamos, consiga ser mantida sem muitos custos. Nosso cartão postal, nossa sala de visitas. Vejam algumas fotos...

Embaixo da fonte.
Outra foto embaixo da fonte.









segunda-feira, 31 de março de 2014 5a1e6z

EDITORIAL 17566b



GOLPE DE 1.964

Um presidente incompetente, Guerra Fria, Cuba, Estados Unidos, radicais de direita e esquerda, Forças Armadas, religiosos, agitações e manifestações, além de uma economia com níveis de inflação inéditos. Junte-se tudo isso a um sistema político falido, temos como resultado as condições para um golpe de Estado, protagonizado por governadores, deputados, senadores, civis e militares, apoiados pelos Estados Unidos e pela maior parte da população com nível educacional e econômico mais elevado. Isso pode ser um resumo do golpe de Estado que aconteceu há 50 anos, em 31 de março de 1.964.
O golpe, na verdade, pode ser considerado como uma consequência de radicalismos de todos os tipos, que refletiam uma época em que o comunismo da extinta URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), atual Rússia, e o capitalismo dos Estados Unidos da América travavam uma batalha pelo mundo todo, tentando impor seus sistemas de governo a qualquer custo, a chamada Guerra Fria.
Monte Azul Paulista não ficou à parte. Nosso jornal refletia em suas páginas o que ocorria na grande maioria da imprensa falada e escrita, ou seja, o medo do comunismo e da baderna assumia proporções alarmantes. O comunismo era tido como antidemocrático, antiliberdade e antireligioso, portanto, um mal que poderia atingir o país, reflexo do sucesso (à época) da Revolução Cubana de Fidel Castro, que parecia ser o caminho a seguir pela maioria dos países da América Latina, com seus níveis sociais extremamente desiguais. O Brasil ainda tinha um presidente que assumiu em meio aos problemas causados pelos antecessores, Juscelino Kubistcheck de Oliveira e Jânio da Silva Quadros, o primeiro com os gastos excessivos na construção de Brasília e o segundo com a renúncia ao cargo de presidente. Foi tentada inclusive a implantação do regime parlamentarista naquela época, mostrando que o Brasil estava sem um comandante que fosse respeitado por todos e um sistema político completamente desacreditado.
João Goulart, apesar de ter boas intenções com a classe mais baixa da população, era incompetente na condução política, pois o confronto estava claramente entranhado em sua pele, logicamente como reflexo da oposição que o combatia desde os tempos do antecessor Jânio Quadros. Uma oposição golpista, cheia de pessoas que se diziam democráticas, mas na verdade estavam planejando tomar o poder. Goulart era visto como comunista, assim como alguns governadores e outros políticos, chamados de agitadores comunistas. E isso preocupava a classe empresarial, a classe média e a igreja, que à época era extremamente conservadora e influente na política.
A Comarca, assim como a maioria dos jornais, apoiou o golpe, e desejou que novas eleições fossem realizadas o mais rápido possível para a escolha de alguém mais competente para o cargo de presidente. Infelizmente, todos nós sabemos que isso não ocorreu, ou melhor, tudo foi se transformando aos poucos, sem que o país se desse conta de que uma ditadura estava sendo implantada em nosso país. Alguns, logicamente, o sabiam. Apoiavam ou combatiam.
A Comarca entende os motivos para o golpe, mas deseja que isso nunca mais se repita, que os militares não precisem mais voltar ao poder por meios antidemocráticos, e espera também que os civis, especialmente nossos políticos, tenham a inteligência e a atitude de perceber que é com diálogo, determinação e competência istrativa que se constrói um país. Sem corrupção e baderna, com respeito ao patrimônio público e privado e às instituições. 
Evoluímos muito desde aquela data, mas muito ainda há a ser feito. Hoje, o comunismo é tido como um sistema ultraado, ainda antidemocrático. Cuba não a de uma ditadura. A Russia e os Estados Unidos mostram que ainda continuam tentando impor seus sistemas e suas influências ao mundo, mas desta vez sendo mais combatidos e questionados. Um mundo multipolar, com esses dois países, mais a China e outros países, incluindo o próprio Brasil, determinam rumos a seguir sem considerar especificamente o sistema político, ou seja, capitalismo ou comunismo. Isso deixou de existir, apesar de alguns setores insistirem nessa disputa. Nenhum deles venceu. O que se percebe é que o meio termo seria o ideal, especialmente em países onde a educação a a ser o principal fator de desenvolvimento humano e material. Países que investem maciçamente na educação conseguem sair mais facilmente da pobreza extrema para uma melhor divisão de suas riquezas. Infelizmente, o Brasil ainda está longe desse ideal, desse objetivo, e é preciso maior urgência nesse aspecto, para que a população se torne menos dependente do Estado, e saiba valorizar o trabalho e a educação como principais fatores de melhoria social. A educação deve ser priorizada nesse sentido.
Quanto ao golpe, tenhamos em mente que nunca mais ocorra, pois seria um retrocesso.
NUNCA MAIS! 

segunda-feira, 17 de março de 2014 355d6v

Processo de Licitação das ETEs finalmente na fase final 241h61

As Estações de Tratamento de Esgoto de Monte Azul Paulista parecem chegar finalmente à etapa de escolha definitiva da empresa que será responsável pelas obras. O Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), órgão ligado à Secretaria de Estado de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, publicou no Diário Oficial do Estado a Concorrência Pública nº 003/DAEE/2013/DLC para a contratação e execução de emissários, estações elevatórias de esgotos, coletores tronco, linhas de recalque e as próprias ETEs (Estações de Tratamento de Esgotos), integrantes do Sistema de Esgotos Sanitários, contemplando 29 municípios, entre eles Monte Azul Paulista.
Foi habilitada a fazer a obra a empresa Enpavi Construção, Engenharia e Pavimentação Ltda., de Santo Amaro - SP, que apresentou a proposta no valor de R$ 5.695.891,31. A Comissão Especial Julgadora da Licitação deu um prazo de cinco dias para interposição de recursos. Caso não haja contestação de nenhuma empresa concorrente, haverá a homologação da mesma e as obras poderão ter início num prazo máximo de 30 dias.
No final de abril de 2013, há um ano, o governador Geraldo Alckmin esteve pessoalmente em Monte Azul Paulista anunciando as obras das ETEs, fundamentais para o desenvolvimento da cidade e preservação e limpeza de nossos rios e nascentes, pois após construídas, a cidade terá 100% de seu esgoto tratado. Atualmente, apenas cerca de 20% da cidade tem esse tratamento. (Da Redação)

Geraldo Alckmin na Câmara de Monte Azul Paulista em 27 de abril de 2013.