segunda-feira, 12 de março de 2018 4s4y6e

Gente da Nossa Terra 496j6o


VICENTINOS 
– Uma Saga do Voluntariado Monte-Azulense


O jornal A Comarca, com os seus 103 anos de fundação, inicia neste mês matérias específicas de Gente da Nossa Terra (GNT) que marcam a História de nossa sociedade, recordando fatos que irão ilustrar a memória de nosso município e seus habitantes. Publicaremos uma vez por mês o GNT “Memória”, para lembrarmos de nossa História e daqueles que aqui deixaram marcas inesquecíveis. Na estreia focamos a atuação dos Vicentinos de Monte Azul Paulista, movimento católico de leigos que se dedicam sob o influxo da justiça e da caridade à realização de iniciativas destinadas a aliviar o sofrimento do próximo, em particular dos social e economicamente mais desfavorecidos, mediante o trabalho coordenado de seus membros. Para obter as informações e fotos que ilustram esta matéria usamos o arquivo do Asilo São Vicente de Paulo, com a ajuda de sua presidente, Geny Geromini, e de terceiros, como o historiador João Francisco Massoneto, que parabenizou a iniciativa do jornal.

INÍCIO

Em 5 de abril de 1924 nascia a Conferência de São José, que posteriormente foi a responsável pela formação da Conferência de São Vicente de Paulo, ou Conferências Vicentinas. A fundação da Associação São Vicente de Paulo foi em 5 de abril de 1934, quando estavam presentes no dia da fundação o padre José Cyriaco de Brito e os monte-azulenses Francisco Origuella Perez, Miguel Ângelo Peluso, João Veiga, Antonio Alves Ribeiro, João Bolzan, Francisco Sperandio e Baptista Morano, que formaram a primeira diretoria.

DÉCADA DE 40

Batalhou muito para a concretização da construção do Asilo São Vicente de Paulo, além de outras pessoas, Lázaro Rosa de Moraes. Na década de 40, nos jornais locais, fala-se muito em doações de Antônio Borges de Queiroz e família para a ampliação do Asilo São Vicente de Paulo.

A AJUDA

Os encontros da Conferência Vicentina eram constantes e a cada reunião surgia uma ideia para poder fazer o bem para os monte-azulenses. Nos encontros acabou surgindo a iniciativa das cestas de Natal, o que posteriormente virou tradição entre os Vicentinos. Outras ações foram feitas pelos Vicentinos na cidade, como participação na Festa do Padroeiro Senhor Bom Jesus, a tradicional festa do Padroeiro São Vicente de Paulo, que era realizada em abril, data de sua fundação, campanhas beneficentes, entre outras ações.

AGRADECIMENTOS

Foram muitos os participantes da Conferência Vicentina em Monte Azul Paulista e aqui retratamos os nomes de alguns que ajudaram a manter este marco em prol dos menos favorecidos. Aurélio Coelho Blanco, Eliseu Guariente, Hernani de Almeida, Nelson Cornetta, Otamir Nascimento, Eurides Ramos (Dide, cujos filhos construíram a capela de Nossa Senhora Aparecida, dentro das dependências do Asilo), Antonio Silva, João de Biasi, Diomedes Pizarro, Jordão Lui, João Fumeiro, João Marques, Wilson Bicudo, Jorge Marques, Firmino Geromini, Luciano Bortolan, João Azém, Roberto Camozzi, Celestino Xavier, Osvaldo Proti (Pirangi), Mario Camozzi, Cesar Luppi, Washington Luís de Souza, Adelino Guidugli, Elias Daruiz, José Bugatti, Gabriel Soares e Orlando Guerra, entre outros. Os nomes citados representam todos os Vicentinos que contribuíram para o cumprimento de suas metas. Atualmente a Conferência Vicentina não atua mais no município, não terminou, mas deixou de realizar suas ações pela perda de muitos voluntários. A atual direção do Asilo São Vicente de Paulo tem como presidente Geny Furgulio Geromini, vice-presidente Edmeia Guimarães Nascimento, tesoureira Nilce Pansonato e secretária Zulmira Oliveira Cesarino.



Inauguração do Asilo (como Dispensário) na década de 1940.






Atual Asilo São Vicente de Paulo, com a capela de Nossa Senhora Aparecida ao fundo.
Página do jornal A Comarca com a homenagem aos Vicentinos de Monte Azul Paulista.

terça-feira, 10 de outubro de 2017 6yv1w

quarta-feira, 5 de julho de 2017 4e3e45

Monte Azul Paulista comemorou 121 anos de Fundação 3z70n

No dia 29 de junho o município de Monte Azul Paulista comemorou seus 121 anos de Fundação, que teve a istração municipal fazendo algumas inaugurações e o tradicional Desfile Cívico, desta vez no domingo, dia 2 de julho. Uma polêmica tomou conta da cidade. A istração trouxe para a praça Rio Branco um Festival de Food Trucks, com comidas do mundo todo, que muitos lamentaram pois, segundo eles, prejudicou o comércio local. Mas, independente disso, movimentou a praça e originou muitos comentários, a favor e contra. Só o futuro dirá se valeu a pena.
Entre as inaugurações estava o aumento da escola Villarinho do distrito de Marcondésia e o Parque Ecológico com uma academia ao ar livre, que receberam os nomes de Dr. Claudio Gilberto Patrício Arroyo e João Moreira Guimarães, respectivamente. O parque realmente é uma grande e necessária novidade para a cidade, que carecia de locais para a prática de caminhada segura. Tem 40 mil metros quadrados, com uma pista de concreto de mais de 1 Km de extensão, faltando apenas a iluminação. Foram plantadas mais de 3,6 mil árvores no local. Vejam algumas fotos:

Desfile Cívico na rua São Pedro, em Monte Azul Paulista.





D.Cacilda Cester Arroyo, viúva do homenageado, na inauguração.

O prefeito com filhos do homenageado na Academia da Saúde, dentro do Parque Ecológico.


O prefeito Paulo Sérgio David.

Família do homenageado no Parque Ecológico.

Família do homenageado na academia.

segunda-feira, 28 de março de 2016 6gc3j

Subsídio de vereador de Monte Azul Paulista deverá ser de R$ 3,8 mil 4rp5q

Após ignorar, não aprovando, o Projeto de Iniciativa Popular proposto por eleitores que fixavam os valores dos subsídios dos políticos eleitos para o próximo quadriênio, em fevereiro, a Câmara de Vereadores de Monte Azul Paulista, composta por 11 membros, voltou a se reunir em sessão ordinária na última segunda-feira, dia 21 de março, para, além da pauta normal dos trabalhos, com indicações e requerimentos, apreciar quatro projetos de autoria da Mesa Diretoria da Casa de Leis tratando exatamente sobre a fixação dos subsídios dos vereadores, prefeito, vice e secretários para o quatriênio 2017/2020, desta vez sem nenhuma discussão ou reunião com representantes da sociedade, como sindicatos, entidades ou mesmo outros políticos.
As matérias desta sessão foram despachadas para as Comissões de Constituição, Justiça, Redação e Finanças e Orçamentos da Câmara, compostas pelos próprios vereadores, para um parecer final nas próximas sessões. O Projeto de Resolução n° 002/17 dispõe sobre a fixação do subsídio dos vereadores para a 17ª Legislatura (2017/2020) em R$ 3.800,00 observando as normas e os dispositivos da Constituição Federal e Lei Complementar n° 101/2000, da Lei de Responsabilidade Fiscal. Já o subsídio mensal do presidente da Casa de Leis deverá ser fixado em R$ 5.000,00 em virtude do exercício do cargo. O artigo 2° deste Projeto prevê ainda, a título de recuperação salarial, sempre no mês de fevereiro, uma revisão geral anual de índices de reajustes, observando a inflação do período através de normas específicas, desde que haja disponibilidade orçamentária e financeira. Já o Projeto de Lei n° 720/16 fixa o subsídio do prefeito municipal em R$ 15.934,50 também com o mesmo teor de reajuste salarial.
TRABALHO
Já o vice-prefeito terá que ocupar uma secretaria para poder receber o subsídio fixado pelo Projeto de Lei n° 721/16 em R$ 4.729,36. A nomeação deverá ser feita pelo prefeito para que o vice ocupe o cargo que melhor atenda as necessidades da istração pública. O Projeto de Lei n° 721/16 fixa o subsídio de secretários municipais também em R$ 4.729,36, ambos com o mesmo teor de reajustes, a título de recuperação salarial, caso haja disponibilidade financeira. 
ANTERIOR
O Projeto de Iniciativa Popular, amplamente divulgado pelas mídias, foi chancelado por mais de 1200 pessoas, bem acima do número necessário para entrar como Projeto na Câmara Municipal. Ele fixava o salário de um vereador de acordo com o que um professor da rede municipal de ensino recebia por 44 horas trabalhadas, sendo o valor à época de cerca de R$ 1900,00, portanto, metade do que os vereadores querem aprovar atualmente. O objetivo era a valorização dos professores e mostrar que os vereadores nunca trabalham 44 horas semanais. Já os salários do prefeito e do vice eram baseados também no salário dos professores e previam que o vice só receberia caso trabalhasse como secretário ou substituto do prefeito, o que o atual projeto corrobora. Quanto aos secretários municipais, não havia nada no Projeto de Iniciativa Popular, que era, segundo o movimento que o criou, apenas um início de tentativa de mudanças, que seriam futuramente também propostas em relação às secretarias e demais cargos de confiança da Prefeitura. (Da Redação)


Os 11 vereadores de Monte Azul Paulista, tendo ao centro o presidente da Câmara.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015 1g6344

Monte-azulenses querem reduzir salários de vereadores 115w70

Nos últimos meses muito se tem falado sobre os políticos brasileiros, e o que mais se fala é sobre o que eles recebem em subvenções. Em muitos municípios estão tendo manifestações pela redução do salário dos políticos locais. E as Câmaras municipais estão ficando agitadas com o tema. Em Monte Azul Paulista finalmente algumas pessoas estão tentando se mobilizar para mudar essa situação, e a internet mais uma vez se mostra como uma importante ferramenta de mobilização social e, por que não dizer, política.
Atualmente, um vereador ganha R$ 5.243,00 (bruto) em Monte Azul Paulista, e até outubro eles devem decidir qual será o valor do salário dos novos vereadores, que serão eleitos em 2016, com mandato a partir de 2017. O salário líquido, ou seja, já descontados os impostos, é de aproximadamente R$ 4,8 mil.
Uma importante figura pública do município já falava sobre isso há muito tempo, desde que veio para Monte Azul Paulista assumir a Paróquia Senhor Bom Jesus, em 2008, o padre Sebastião Ricardo Vicente. Neste mês de setembro, ele resolveu alertar a população sobre a possibilidade de mudar essa situação, que ele sempre achou um absurdo, e também devido aos prazos para que isso seja realizado. Assim, ao final das missas ele pede que a população se mobilize e discuta se realmente é necessário que um vereador tenha um salário tão alto numa cidade tão pequena e cheia de problemas para serem resolvidos. Ele também questionou os cargos (não concursados) de confiança, os salários do prefeito e vice e o número de vereadores na Câmara. Ele perguntou: "Para que 11 vereadores, e não apenas 7?".
Existe um número mínimo e um número máximo de vereadores, de acordo com o número de eleitores. Monte Azul Paulista pode ter entre 7 e 11 vereadores.

TRIBUNA
O monte-azulense Rodolfo Martinho solicitou, através de ofício, o uso da Tribuna Popular na Câmara de Vereadores na próxima sessão ordinária, dia 21 de setembro. Martinho disse que se inteirou de assuntos como a redução de salários de vereadores e o número de cadeiras no Legislativo pelas redes sociais e que, como cidadão, tem o direito de opinar a respeito. Como a Casa de Leis abre este espaço para o uso popular da tribuna, se sentiu no dever de poder expor sua opinião. “Sou contra o número de vereadores na cidade, hoje em 11 cadeiras, e também pelos salários pagos aos parlamentares, que se reúnem duas vezes por mês para receberem quase 5 mil reais, permitindo assim uma atividade extra para eles. Não é justo. Espero que aconteça aqui em Monte Azul um manifesto popular em relação ao que vem acontecendo em todo o país quanto à redução dos salários dos vereadores, espero que a população se manifeste neste sentido”, disse Martinho. 
A mesa diretora da Câmara Municipal analisa todos os pedidos de uso da tribuna, podendo ou não liberá-la para a manifestação popular. A segunda sessão ordinária de setembro começa às 20 horas.

HISTÓRIA
Até janeiro de 1977, com o prefeito sendo José Oscar Arroyo, vereadores não recebiam salário em Monte Azul Paulista, assim como a maioria dos municípios brasileiros. A partir de então os salários aram a existir, sendo aumentados exponencialmente, especialmente após serem vinculados aos salários dos deputados na maioria das Câmaras Municipais do país.
VEREADORES
Alguns dos atuais vereadores defendem o salário que recebem por considerarem justo devido a tantos problemas que resolvem, especialmente em relação a leis, decretos e outros pedidos, além das inúmeras viagens que precisam fazer para conseguir ajuda para o município.
Além dos salários, os vereadores de Monte Azul Paulista tem alguns assessores, secretária e outros funcionários que ajudam durante o mandato. Até pouco tempo atrás, tinham também assessores não concursados, que a Promotoria Pública questionou, e acabaram por eliminar estes cargos. Atualmente, todos os funcionários são concursados, mas tem também estagiários com tempo determinado. (Da Redação)

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